Bahia registra terceira morte por dengue
Os três mortos tinhas 5
anos, 18 anos e 87 anos. Não há mais detalhes sobre as mortes.
De 1º de janeiro a 10 de
fevereiro de 2024, a Bahia registrou 7.355 casos de dengue, crescimento de 4,8%
no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os 23 municípios em estado
de epidemia são: Anagé, Belo Campo, Bonito, Botuporã, Brejões, Condeúba,
Encruzilhada, Feira da Mata, Ibiassucê, Ibicoara, Ibitiara, Igaporã, Ipiaú,
Iramaia, Irecê, Jacaraci, Matina, Morro do Chapéu, Mortugaba, Novo Horizonte,
Piripá, Rodelas e Vitória da Conquista. Outras 20 localidades são consideradas
áreas de alerta.
A epidemia para dengue é
definida quando o município tem número de casos acima de 100 casos por 100 mil
habitantes sustentado nas últimas 4 semanas epidemiológicas. Na Bahia, em
comparação ao mesmo período do ano passado, foram notificados 4.614 casos prováveis,
o que configura uma redução de 11,8%.
Já conhecidos por boa
parte da população, os sintomas da dengue são: febre alta, dores no corpo,
atrás dos olhos, nas juntas e na cabeça, além da possibilidade de vermelhidão
no corpo. Os sinais são similares aos da Zika e da Chikungunya, que são transmitidas
pela picada do mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue.
De acordo com a
infectologista Clarissa Cerqueira, o diagnóstico é resultado de um teste rápido
para dengue, com exame de sangue. “O teste não é muito sensível, portanto, em
alguns momentos, os resultados podem ser negativos”, explicou, salientando a
necessidade de procurar assistência médica assim que a suspeita de dengue
aparecer.
Para evitar a picada do
mosquito, o Ministério da Saúde recomenda a utilização de mosquiteiros sobre a
cama, de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
remoção de utensílios que possam acumular água e, consequentemente ovos do
mosquito; vedar caixas d’água e reservatórios; desobstruir telhas, calhas e
ralos; participar da fiscalização de Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Correio 24 horas